2ª Colônia Fest
178 ANOS DE HISTÓRIA ALEMÃ
De 29 a 01 de julho de 2007
Colônia – São Paulo – Brasil
De 29 a 01 de julho de 2007
Colônia – São Paulo – Brasil
História de Colônia.
O tradicional bairro paulistano Colônia estará completando 178 anos de existência. Desde sua fundação, em 29 de junho de 1829, muita coisa mudou em nosso bairro.
Deu-se início de toda a história de Colônia a opção de intensificar a colonização com os germânicos teve inspiração na primeira esposa de D. Pedro I, a imperatriz Leopoldina, de descendência austríaca. Os povos de língua alemã, por sua vez, viviam um momento conturbado e de indefinições entre outros prejuízos deixados pelas guerras Napoleônicas e a unificação do império, a ser formalizada somente em 1.871, pelo chanceler Otto Von Bismarck. Assim, muitos foram atraídos pelas promessas de uma vida nova e de terras, assim 94 famílias alemãs, austríacas e suíças, pouco mais de 280 pessoas em 1.827 chegaram no Brasil.
Finalmente, em 1.829 essas 94 famílias, incluindo soldados, artesãos, marceneiros e principalmente agricultores , receberam lotes no sertão de freguesia de Santo Amaro, entre os Ribeirões Vermelho, Taquaquecetuba e Serra do Mar. A Colônia, embora afastada de qualquer povoado, estava em um ponto estratégico, próximo que levava a Itanhaém, Rio Grande e São Vicente, por onde se podia ir para Santos ou São Paulo.
Deu-se início de toda a história de Colônia a opção de intensificar a colonização com os germânicos teve inspiração na primeira esposa de D. Pedro I, a imperatriz Leopoldina, de descendência austríaca. Os povos de língua alemã, por sua vez, viviam um momento conturbado e de indefinições entre outros prejuízos deixados pelas guerras Napoleônicas e a unificação do império, a ser formalizada somente em 1.871, pelo chanceler Otto Von Bismarck. Assim, muitos foram atraídos pelas promessas de uma vida nova e de terras, assim 94 famílias alemãs, austríacas e suíças, pouco mais de 280 pessoas em 1.827 chegaram no Brasil.
Finalmente, em 1.829 essas 94 famílias, incluindo soldados, artesãos, marceneiros e principalmente agricultores , receberam lotes no sertão de freguesia de Santo Amaro, entre os Ribeirões Vermelho, Taquaquecetuba e Serra do Mar. A Colônia, embora afastada de qualquer povoado, estava em um ponto estratégico, próximo que levava a Itanhaém, Rio Grande e São Vicente, por onde se podia ir para Santos ou São Paulo.
A pequena ajuda oficial teve curta duração e a Colônia entrou rapidamente em decadência onde a maioria dos imigrantes partiu em busca de uam melhor estrutura, próxima ao centro de Santo Amaro e outros migraram para outras cidades de São Paulo e estados como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e com isolamento dessas migrações e melhoria na qualidade de vida a manutenção das raízes continuaram. Por aqui, em nome da sobrevivência eles se adequaram aos costumes tropeiros locais, a ponto de serem chamados de “caboclos loiros”
Foram inúmeras as dificuldades no aprendizado do idioma português e dos hábitos da terra que escolheram para viver. Não havia escolas para as crianças e a referência da própria língua se perdeu ao longo do tempo. Para os luteranos as dificuldades eram ainda maiores, sem templos e pastores para celebração de sua religiao, pais batizavam seus filhos em igrejas católicas por falta de opção.Somente em 1.840, para encerrar as desavenças religiosas nos funerais, criou-se na Colônia o primeiro cemitério protestante que hoje está atualmente protegido por lei e também em funcionamento.
Um século mais tarde, em 1.942 o Brasil entra na Segunda Guerra Mundial contra as tropas do chamado “Eixo” de Alemanha, Itália e Japão, a Colônia Alemã passou a ser chamada Colônia Paulista ou simplesmente Colônia. Os Alemães que aqui moravam não podiam falar em publico a sua língua em uma época de intolerância e com inúmeras portas fechadas durante anos.
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